BMEF3 - Ajuste à realidade
[ 10 de janeiro de 2008 - 14h25 ]
Ação da BM&F cai 7% e fica abaixo do preço do IPO
São Paulo - As ações da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) voltaram a cair forte hoje e estão cotadas abaixo dos R$ 20,00, preço da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), pela primeira vez desde a chegada dos papéis à bolsa paulista.
O papel saía, às 14h17, a R$ 19, com recuo de 7,09% e R$ 113 milhões negociados.
Encerrado o período de silêncio da oferta, três grandes bancos americanos iniciaram a cobertura de BM&F esta semana. O JP Morgan colocou recomendação "overweight" (acima da média do mercado) para a BM&F, sem fixar preço-alvo. O Morgan Stanley classificou a empresa como "equalweight" (igual à média do mercado), com preço-alvo de R$ 24 em doze meses, e o Merrill Lynch recomendou venda, com preço-alvo de R$ 19,00 em doze meses. Os três bancos fizeram parte do grupo que coordenou o IPO da Bolsa e seus analistas, de áreas diferentes dentro das instituições daquelas que comandaram a operação, apresentaram recomendações distintas para o papel.
As três casas, no entanto, concordam que o principal impulsionador para o papel seria uma eventual fusão com a Bovespa, que resultaria em sinergias e reduções de custo para ambas. Do contrário, sem a associação, os analistas prevêem um primeiro ponto de discórdia entre as duas sobre a oferta de derivativos de Ibovespa futuro. Atualmente as Bolsas mantêm um contrato que prevê que só a BM&F pode negociar o produto, enquanto a Bovespa oferece os derivativos com ações. As duas podem encerrar o acordo a qualquer momento, desde que haja aviso com 12 meses de antecedência. Os contratos com derivativos futuros de índice futuro respondem por aproximadamente 6% da média diária negociada na BM&F e 8% de suas receitas, destacou o Merrill.
o JP afirmou que a BM&F tende a ser a consolidadora do segmento de bolsas na América Latina e avalia que ela poderá até comprar a Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip).
As três casas concordam que a BM&F tem grande potencial de crescimento, no entanto, no nível atual de preço estaria já superavaliada.
As ações da Bovespa, por volta do horário citado, cediam 1,77%, a R$ 28,88. Ainda acumulam, portanto, 25,6% de valorização sobre o preço do IPO, de R$ 23, em outubro.
Ação da BM&F cai 7% e fica abaixo do preço do IPO
São Paulo - As ações da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) voltaram a cair forte hoje e estão cotadas abaixo dos R$ 20,00, preço da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), pela primeira vez desde a chegada dos papéis à bolsa paulista.
O papel saía, às 14h17, a R$ 19, com recuo de 7,09% e R$ 113 milhões negociados.
Encerrado o período de silêncio da oferta, três grandes bancos americanos iniciaram a cobertura de BM&F esta semana. O JP Morgan colocou recomendação "overweight" (acima da média do mercado) para a BM&F, sem fixar preço-alvo. O Morgan Stanley classificou a empresa como "equalweight" (igual à média do mercado), com preço-alvo de R$ 24 em doze meses, e o Merrill Lynch recomendou venda, com preço-alvo de R$ 19,00 em doze meses. Os três bancos fizeram parte do grupo que coordenou o IPO da Bolsa e seus analistas, de áreas diferentes dentro das instituições daquelas que comandaram a operação, apresentaram recomendações distintas para o papel.
As três casas, no entanto, concordam que o principal impulsionador para o papel seria uma eventual fusão com a Bovespa, que resultaria em sinergias e reduções de custo para ambas. Do contrário, sem a associação, os analistas prevêem um primeiro ponto de discórdia entre as duas sobre a oferta de derivativos de Ibovespa futuro. Atualmente as Bolsas mantêm um contrato que prevê que só a BM&F pode negociar o produto, enquanto a Bovespa oferece os derivativos com ações. As duas podem encerrar o acordo a qualquer momento, desde que haja aviso com 12 meses de antecedência. Os contratos com derivativos futuros de índice futuro respondem por aproximadamente 6% da média diária negociada na BM&F e 8% de suas receitas, destacou o Merrill.
o JP afirmou que a BM&F tende a ser a consolidadora do segmento de bolsas na América Latina e avalia que ela poderá até comprar a Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip).
As três casas concordam que a BM&F tem grande potencial de crescimento, no entanto, no nível atual de preço estaria já superavaliada.
As ações da Bovespa, por volta do horário citado, cediam 1,77%, a R$ 28,88. Ainda acumulam, portanto, 25,6% de valorização sobre o preço do IPO, de R$ 23, em outubro.
Fonte: Agência Estado - Ana Paula Ragazzi
O Especulador
0 comentários:
Postar um comentário