Tata Motors no Brasil
Complementando meu post de dias atrás, segue uma noticia vinculada no site InfoMoney.
Tata Motors considera Brasil como mercado óbvio para receber carro de US$ 2,5 mil
Por: Adriele Marchesini
14/01/08 - 11h21
InfoMoney
SÃO PAULO - A Tata Motors - montadora indiana que, na semana passada, lançou o carro mais barato do mundo, com preço de US$ 2,5 mil - anunciou, em entrevista ao jornal Economic Times, que o Brasil é um dos países mais óbvios para receber um modelo de baixíssimo-custo. Para a chegada do auto ao Brasil, seria necessária uma parceria estratégica com a italiana Fiat. O negócio não foi confirmado pela empresa com operações no País.
"Ainda não há acordo. Mas acredito que as duas companhias têm a consciência de que, no lugar em que uma for forte, a outra tentará ser alavancada por essa força", afirmou o presidente da Tata Motors, Ratan Tata. Outros mercados "além-mar" apontados pela indiana como consumidores em potencial são países africanos, Argentina, Malásia, Indonésia, entre outros. "Existem pessoas que acreditam na aceitação do produto na Europa, mas não é um mercado que me estimula", completou o executivo.
O mais barato
O carro mais barato vendido no Brasil é o Mille, exatamente da Fiat. O modelo básico, com motor 1.0 e sem qualquer opcional, não sai da concessionária por menos de R$ 22 mil. A montadora foi campeã na preferência dos consumidores em 2007: dos mais de 2,3 milhões de carros e utilitários emplacados durante o ano, praticamente 26% haviam sido fabricados com a marca.
O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Sérgio Reze, acredita que não é impossível a chegada de um modelo extremamente barato ao mercado automobilístico brasileiro. Contudo, é preciso avaliar sua aceitação em potencial, bem como as características básicas do modelo.
Espartano
Reze classificou o novo modelo da Tata Motors, o Nano Tata, como "extremamente espartano". "As pessoas que têm possibilidade, vão buscar mais coisas. Um automóvel é um bem, um grande sonho de muita gente", afirmou, adicionando que o conforto é muito visado, na hora de se adquirir um auto.
De acordo com pesquisa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária sobre a fabricação de um Chevrolet Celta, por exemplo, fica em torno de 40% do valor final. Na opinião de especialistas do setor, exatamente a alta cobrança de impostos é um desestimulante a preços menores no mercado.
Mais uma...
Impostos fariam Nano custar US$ 7 mil no Brasil
Por: Adriele Marchesini
14/01/08 - 15h41
InfoMoney
SÃO PAULO - Por conta de impostos e contribuições que incidem sobre a importação e comercialização, fora as taxas de transporte marítimo, o Tata Nano, modelo de baixíssimo-custo lançado pela indiana Tata Motors, seria encontrado no Brasil a cerca de US$ 7 mil, contra US$ 2,5 mil em seu país de origem. A estimativa foi feita com base nas alíquotas que incidem sobre comércio exterior desses produtos, conforme tabela da Abeiva (Associação Brasileira das importadoras de veículos automotores).
O preço em potencial - exatamente aquele da década de 1990, quando o Governo criou incentivos fiscais para a produção de carros populares no Brasil - corresponderia a cerca de R$ 12 mil, com o dólar comercial valendo R$ 1,74. O modelo mais barato comercializado no mercado nacional, atualmente, é o Mille, da Fiat, saindo por algo em torno de R$ 22 mil.
Chegada distante
A chegada do Nano ao País parece estar distante da realidade. Em entrevista ao jornal Economic Times, Ratan Tata, presidente da montadora, afirmou que o Brasil é um dos países mais óbvios para receber um modelo de baixíssimo-custo. Para a chegada do auto ao Brasil, seria necessária uma parceria estratégica com a italiana Fiat. O negócio não foi confirmado pela empresa com operações no País.
"Ainda não há acordo. Mas acredito que as duas companhias têm a consciência de que, no lugar em que uma for forte, a outra tentará ser alavancada por essa força", afirmou o presidente da Tata Motors, Ratan Tata. Outros mercados "além-mar" apontados pela indiana como consumidores em potencial são países africanos, Argentina, Malásia, Indonésia, entre outros. "Existem pessoas que acreditam na aceitação do produto na Europa, mas não é um mercado que me estimula", completou o executivo.
Carga tributária
O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Sérgio Reze, acredita que não é impossível a chegada de um modelo extremamente barato ao mercado automobilístico brasileiro. Contudo, é preciso avaliar sua aceitação em potencial, bem como as características básicas do modelo.
De acordo com pesquisa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária sobre a fabricação de um Chevrolet Celta, por exemplo, fica em torno de 40% do valor final. Na opinião de especialistas do setor, exatamente a alta cobrança de impostos é um desestimulante a preços menores no mercado.
O Especulador
0 comentários:
Postar um comentário