quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Tata Motors no Brasil

Complementando meu post de dias atrás, segue uma noticia vinculada no site InfoMoney.


Tata Motors considera Brasil como mercado óbvio para receber carro de US$ 2,5 mil

Por: Adriele Marchesini
14/01/08 - 11h21
InfoMoney

SÃO PAULO - A Tata Motors - montadora indiana que, na semana passada, lançou o carro mais barato do mundo, com preço de US$ 2,5 mil - anunciou, em entrevista ao jornal Economic Times, que o Brasil é um dos países mais óbvios para receber um modelo de baixíssimo-custo. Para a chegada do auto ao Brasil, seria necessária uma parceria estratégica com a italiana Fiat. O negócio não foi confirmado pela empresa com operações no País.

"Ainda não há acordo. Mas acredito que as duas companhias têm a consciência de que, no lugar em que uma for forte, a outra tentará ser alavancada por essa força", afirmou o presidente da Tata Motors, Ratan Tata. Outros mercados "além-mar" apontados pela indiana como consumidores em potencial são países africanos, Argentina, Malásia, Indonésia, entre outros. "Existem pessoas que acreditam na aceitação do produto na Europa, mas não é um mercado que me estimula", completou o executivo.

O mais barato
O carro mais barato vendido no Brasil é o Mille, exatamente da Fiat. O modelo básico, com motor 1.0 e sem qualquer opcional, não sai da concessionária por menos de R$ 22 mil. A montadora foi campeã na preferência dos consumidores em 2007: dos mais de 2,3 milhões de carros e utilitários emplacados durante o ano, praticamente 26% haviam sido fabricados com a marca.

O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Sérgio Reze, acredita que não é impossível a chegada de um modelo extremamente barato ao mercado automobilístico brasileiro. Contudo, é preciso avaliar sua aceitação em potencial, bem como as características básicas do modelo.

Espartano
Reze classificou o novo modelo da Tata Motors, o Nano Tata, como "extremamente espartano". "As pessoas que têm possibilidade, vão buscar mais coisas. Um automóvel é um bem, um grande sonho de muita gente", afirmou, adicionando que o conforto é muito visado, na hora de se adquirir um auto.

De acordo com pesquisa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária sobre a fabricação de um Chevrolet Celta, por exemplo, fica em torno de 40% do valor final. Na opinião de especialistas do setor, exatamente a alta cobrança de impostos é um desestimulante a preços menores no mercado.


Mais uma...

Impostos fariam Nano custar US$ 7 mil no Brasil

Por: Adriele Marchesini
14/01/08 - 15h41
InfoMoney

SÃO PAULO - Por conta de impostos e contribuições que incidem sobre a importação e comercialização, fora as taxas de transporte marítimo, o Tata Nano, modelo de baixíssimo-custo lançado pela indiana Tata Motors, seria encontrado no Brasil a cerca de US$ 7 mil, contra US$ 2,5 mil em seu país de origem. A estimativa foi feita com base nas alíquotas que incidem sobre comércio exterior desses produtos, conforme tabela da Abeiva (Associação Brasileira das importadoras de veículos automotores).

O preço em potencial - exatamente aquele da década de 1990, quando o Governo criou incentivos fiscais para a produção de carros populares no Brasil - corresponderia a cerca de R$ 12 mil, com o dólar comercial valendo R$ 1,74. O modelo mais barato comercializado no mercado nacional, atualmente, é o Mille, da Fiat, saindo por algo em torno de R$ 22 mil.

Chegada distante
A chegada do Nano ao País parece estar distante da realidade. Em entrevista ao jornal Economic Times, Ratan Tata, presidente da montadora, afirmou que o Brasil é um dos países mais óbvios para receber um modelo de baixíssimo-custo. Para a chegada do auto ao Brasil, seria necessária uma parceria estratégica com a italiana Fiat. O negócio não foi confirmado pela empresa com operações no País.

"Ainda não há acordo. Mas acredito que as duas companhias têm a consciência de que, no lugar em que uma for forte, a outra tentará ser alavancada por essa força", afirmou o presidente da Tata Motors, Ratan Tata. Outros mercados "além-mar" apontados pela indiana como consumidores em potencial são países africanos, Argentina, Malásia, Indonésia, entre outros. "Existem pessoas que acreditam na aceitação do produto na Europa, mas não é um mercado que me estimula", completou o executivo.

Carga tributária
O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Sérgio Reze, acredita que não é impossível a chegada de um modelo extremamente barato ao mercado automobilístico brasileiro. Contudo, é preciso avaliar sua aceitação em potencial, bem como as características básicas do modelo.

De acordo com pesquisa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária sobre a fabricação de um Chevrolet Celta, por exemplo, fica em torno de 40% do valor final. Na opinião de especialistas do setor, exatamente a alta cobrança de impostos é um desestimulante a preços menores no mercado.





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